7 lugares mais sinistros do mundo
Prepare-se para uma viagem aos lugares mais sinistro do mundo: a cratera que pega fogo há décadas, as cavernas cheias de múmias, a ponte que mata cachorros e outros lugares incrivelmente assustadores.
Porta do Inferno, Turcomenistão
O nome é Cratera de Darvaz, mas o apelido condiz com o terror. Com 60 m de circunferência e 20 m de profundidade, a Porta do Inferno é, na verdade, uma caverna que desabou. Já as chamas ocorrem porque a região está cheia de campos de gás natural, um dos principais recursos econômicos dessa ex-república soviética. Em 1971, quando descobriram a reserva, os soviéticos não tinham como armazenar o gás, que estava suspenso no ar, e não escondido no subsolo. Eles decidiram atear fogo (o que é menos prejudicial à natureza que deixá-lo disperso). Só que o incêndio jamais apagou.
Vila Nagoro, Japão
Em 2005, a japonesa Ayano Tsukimi criou uma produção de espantalhos que acabaria se tornando um retrato de um país cuja população envelhece e diminui ano a ano, o Japão. A vila onde ela mora tem, hoje, só 35 habitantes. Cada pessoa que morria ou deixava a localidade à procura de emprego ganhava uma versão em boneco. Eles ficam posicionados como se fossem moradores: esperando o ônibus, sentados na escola… Hoje, já são 350 bonecos.
Cavernas Kabayan, Filipinas
Os ibaloi, etnia que habita as Filipinas, têm um método de mumificação próprio, em que se insere uma solução salgada no corpo logo após a morte. O cadáver é então colocado sobre uma fogueira para que a solução seque e o sal restante conserve o corpo. Nessas cavernas, as “múmias de fogo” eram colocadas sentadas, próximas a fogueiras. E estão lá assim, até hoje, como se estivessem prontas para levantar e sair andando.
Ilha das Bonecas, México
Situada ao sul da Cidade do México, a ilha (que na verdade é um jardim flutuante nos canais do município) é uma homenagem a uma menina que morreu afogada ali. O ermitão Julian Barrera achou o corpo da garota. Dias depois, uma boneca surgiu boiando no mesmo local e Barrera acreditou ser a alma da menina. Desde então, ele pendura pedaços de bonecas nas árvores, criando um visual pra lá de sombrio.
Ponte Overtoun, Reino Unido
A cidade de Dumbarton, na Escócia, é o terror dos cachorros. Lá fica a ponte Overtoun, destino de supostos cães suicidas. Desde 1960, 50 animais pularam da ponte e morreram. Outras centenas sobreviveram à queda de 15 m. O motivo das mortes permanece um mistério. Uma pesquisa levantou a hipótese de que o forte odor que as martas, um mamífero típico europeu, deixam no local atrai os cães. Ao tentar caçá-las, eles acabam caindo da ponte.
Moynaq, Uzbequistão
Essa cidade já teve um porto e uma economia baseada na pesca. Hoje é um deserto. Quando os soviéticos desviaram rios entre o Uzbequistão e o Cazaquistão para irrigação, decretaram a lenta morte do Mar de Aral, que na verdade era um lago (e não qualquer um, mas o maior do mundo em 1960). Hoje, sobrou apenas 10% da área original do Mar de Aral. Há diversos barcos abandonados, como se fossem navios-fantasma navegando na areia. O cenário é tão surreal que está no clipe de “Louder Than Words”, do Pink Floyd.
Morro das Cruzes, Lituânia
O que é que tem 100 mil cruzes, mas não é um cemitério? É esse morro, no norte do país. Não há pessoas enterradas ali, trata-se apenas de uma homenagem aos lituanos mortos nos séculos 19 e 20, quando o país esteve na mira de russos e alemães. Durante o período soviético, o morro ficou pelado duas vezes. Mas o povo voltou a fincar suas cruzes no local.
Fonte: Mundo Estranho