The Sims Social: A nova “fazendinha” do Facebook
Em menos de um mês, jogo atrai mais de 13 milhões de usuários e se apresenta como grande rival do ‘FarmVille’, campeão da rede social…
A franquia The Sims, lançada para PCs pela Electronic Arts em 2000, acaba de ganhar versão para Facebook e já se apresenta como grande rival do FarmVille, da Zynga, rei da rede social. The Sims Social, como foi batizada a primeira versão on-line da série, acumula mais de 13 milhões de jogadores ativos no mês, enquanto o título que deu fama à Zynga, lançado em 2009, segue com 33 milhões.
O lançamento oficial do The Sims Social em cinco idiomas (inglês, francês, alemão, espanhol e italiano) aconteceu no último dia 23, após ser anunciado na Gamescom, feira de jogos que acontece anualmente na cidade de Colônia, na Alemanha. A versão beta havia sido disponibilizada pouco antes. A média diária de jogadores, afirma Tom Sarris, diretor de comunicações da Playfish, parceira da EA no projeto, é de 9 milhões de pessoas.
A mecânica do jogo é simples e agrada jogadores casuais. Para começar, basta criar um avatar. O objetivo do jogador é tornar-se popular e fazer amigos, interagir com eles e também melhorar sua moradia virtual. O simulador incentiva o jogador a reproduzir no universo digital as mesmas convenções sociais da vida real. Não é de bom tom descuidar da higiene, tampouco brigar com o namorado. É preciso trabalhar para conseguir dinheiro e também ficar atento com a aparência.
A decisão de levar uma marca já consolidada para o Facebook é um grande passo para uma empresa tradicional do setor de games como a Electronic Arts. Atualmente, a série The Sims é a terceira franquia mais vendida da história, com 140 milhões de unidades comercializadas nos últimos 11 anos em todo mundo. Mario e Pokémon aparecem em primeiro e segundo lugar, respectivamente.
Segundo Bernardo Manfredini, analista de mercado e consultor da Softex (Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro), essa é uma iniciativa estratégica, especialmente porque a EA sempre dominou o modelo de negócio off-line. “Já testemunhamos essa adaptação no setor da música e agora estamos vendo isso acontecer na indústria de games”, diz. O analista chama ainda a atenção para a necessidade das companhias aumentarem sua distribuição na internet. “As empresas buscam audiência e as redes são grandes agregadoras. A grande diferença entre EA e Zynga neste momento é que uma delas possui grandes marcas para explorar no Facebook e a outra ainda está tentando criar as suas.”
Fonte: Veja