A origem dos doces mais populares
Hoje a seção É Curioso é curioso volta no tempo mais uma vez para falar de doces. Depois de publicar os fatos e mitos sobre a coca-cola, uma galeria de objetos que marcaram os anos 80, hoje vamos mostrar a origem dos doces mais populares, pois eles são os mais conhecidos e os mais vendidos nas feiras em todo o mundo. Certamente que as receitas não era para estômagos fracos, mais até hoje fazem sucesso, principalmente para as crianças.
A primeira máquina de pipocas, inventada por Charles Cretors em 1885, foi uma revolução. Primeiro, porque não deixava que as pipocas se queimassem, mas a origem da pipoca foi muito antes, quando o conquistador espanhol Hernán Cortés invadiu o México, em 1519, foi surpreendido pelos astecas. A civilização usava uns adereços invulgares: pipocas. Espetavam-nas em fios que traziam ao pescoço e na cabeça. Para as prepararem, punham a espiga sobre o fogo. Mais tarde, passaram a colocar só os grãos sobre as brasas e, numa última fase, descobriram um método mais sofisticado: pôr o milho numa panela de barro cheia de areia quente.
Quando a primeira máquina comercial de pipocas surgiu no século XIX, era movida a vapor e cozinhava as pipocas em óleo. Contudo, só no século seguinte, durante a Grande Depressão (1929), é que as pipocas se tornaram populares entre os americanos. O preço ajudou: um saco custava apenas 5 a 10 cêntimos. Durante a Segunda Guerra Mundial, como o açúcar estava racionado, havia poucos doces e os americanos passaram a comer três vezes mais pipocas.
Os churros são uma invenção espanhola. Vêem dos pastores que viviam nas montanhas e não tinham acesso a produtos frescos. Era um pequeno-almoço rápido e farto. O nome terá sido inspirado numa ovelha que vivia nas regiões montanhosas: a churra.
Causou sensação na feira de St. Louis, no Missouri, em 1904. Custava 25 centavos e era vendido em caixas de papelão. O algodão-doce não era barato (custava metade do preço de entrada na feira), mas foi muito apreciado. Era a primeira vez que William Morrison e John Wharton mostravam ao mundo a sua máquina. O dispositivo tinha um recipiente com furos minúsculos que fazia movimentos giratórios. Quando o recipiente aquecia, o açúcar derretido passava através dos furos e entrava em contacto com o ar, adquirindo uma forma macia. A reação do público não poderia ter sido melhor. Nesse ano, venderam mais de 68.655 caixas.
Num dia de 1959, antes do Carnaval, os Farre Martinez reuniram-se na sala. Era preciso dar um nome ao doce que tinham inventado. Estavam todos sem ideias, o pai levantou-se do sofá e lançou para o ar: “Ah, ponham-lhe ‘maçã do amor’ e vamos todos dormir!” Foi assim que a maçã caramelizada ganhou o nome. Nesse ano, a barraquinha da família catalã emigrada em São Paulo fez sucesso. Foi o filho mais velho, Ramón, doceiro em Barcelona, o responsável pela invenção. “A maçã era abundante e, na altura, ele também fazia outros frutos cristalizados, como uvas, bananas ou pêras. Espetar a maçã num palito foi outra ideia revolucionária. Até então ninguém tinha o hábito de comer na rua; as pessoas compravam os doces e levavam-nos para casa. Com a maçã do amor veio a moda de comer a andar.
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