Os games mais estranhos do mundo
Todo ano são lançados milhares de jogos para computador e para videogames das mais variadas categorias. A concorrência entre as empresas que desenvolvem os jogos também está cada vez maior, daí surgem games de temas bem inovadores. Alguns destes jogos chamam a atenção que por terem como objetivo algo bem diferente do que já se viu, como por exemplo: uma agente esquizofrênica que fala com um amigo invisível ou um jogo em que o personagem principal é uma vaca… Porém a ideia dos criadores é sempre a mesma: deixar os jogos o mais realista possível. Listamos os games mais estranhos já lançados, confira!
Catherine – Este jogo combina horror com ficção erótica. Conta a história de um homem cuja namorada o pressiona para se casar mas este começa um caso com outra mulher. Quando a relação se intensifica, ele começa a ter pesadelos. A namorada não deixa nunca de pressioná-lo para o casamento. Foi lançado no Japão, depois chegou aos EUA e no próximo ano será lançado no Reino Unido.
Deadly Premonition é metade horror, metade história de detetives. A personagem principal, Francis Morgan, é um agente do FBI cuja esquizofrenia o faz falar com um amigo invisível. De vez em quando, a sua realidade é assombrada por monstros – criados por si – que ocasionalmente lhe querem roubar a vida. É um jogo que promove o horror, mas é simultanemante complexo e surpreendente.
Pathologic – Este jogo decorre numa vila russa e é acima de tudo um jogo de aventura e exploração. As personagens são animais e o mais curioso é a tentativa da tradução russa para inglês, que em certos momentos torna o guião absolutamente incompreensível. Em todo o caso, vale a pena experimentar esta realidade de luta atroz e às vezes mórbida.
The void retrata a realidade surrealista, sendo a personagem principal uma alma entre a vida e a morte, lutando pela sobrevivência num mundo regido pela cor (a moeda). A saúde é o que o leva a progredir no jogo – e, ironicamente, só consegue se a colocar à prova. As personagens “as irmãs” vão oferecendo ajuda para lhe dar mais saúde em troca da moeda e “os irmãos” vão ameaçar matá-lo se o fizer. É um jogo confuso que acabará por não o deixar perceber de que lado é suposto estar.
Fahrenheit – Este é um jogo confuso, que se desenrola em torno do mistério de um homicídio que acaba por nunca ser revelado, enquanto se misturam as personagens principais, e suas histórias, com mortos-vivos que vão surgindo ao longo do enredo. A lógica nunca chega a ser percebida, nem mesmo no final do jogo.
Stalin vs Martians – O jogo tem como pano de fundo a guerra soviética e você é incumbido de enviar soldados para lutar contra alienígenas. É um jogo estranho, que por essa razão acabou por ser retirado do mercado com a promessa de uma edição menos confusa que nunca chegou.
Dear Esther é a história de um homem que viajou para uma ilha na costa da Escócia e cujo enredo começa a ser revelado assim que se vai avançando no jogo. Há três versões da história que podem ser contadas aleatoriamente. Alguns consideraram-no chato, outros ficaram maravilhados com o enredo que acontece nesta ilha bonita e abandonada.
The typing of the dead – Poder-se dizer que surge como um makeover da “House of the dead”, mantendo a essência do jogo: zombies que vêm de encontro a tela para que os mate utilizando exclusivamente o teclado. Enquanto isso acontece, palavras vão surgindo para que se apresse na jogada. É no mínimo bizarro.
Yume Nikkin – Este jogo conta a história de uma mulher que não se aventura a sair do quarto e que tem vários pesadelos, que correspondem aos níveis do jogo. A história real permanece um mistério mas há todo um simbolismo obscuro nas pequenas histórias que os pesadelos vão contando.