Salvar o mundo comendo insetos
Quem diria hein! Nem a liga da justiça nem os x-mens, quem vai salvar o mundo de verdade são os insetos. De acordo com um novo relatório da Organização das Nações Unidas-ONU, os insetos são o alimento ideal do futuro.
“Insetos comestíveis: perspectivas futuras para a segurança alimentar e alimentação”, este foi o tema apresentado em uma conferência de imprensa em Roma na segunda-feira. Especialistas apontaram provas convincentes sugerindo que o aumento da ingestão de insetos iria promover a saúde, riqueza e um ambiente mais limpo, tanto na zona rural como em comunidades urbanas ao redor do planeta.
O consumo de insetos como gafanhotos, grilos ou larvas é muito comum em partes da Ásia, América do Sul, México e África, devido ao seu alto valor nutritivo. Insetos vencem a carne e peixe no teor de proteína e qualidade, e eles também são ricos em micronutrientes, fibras, incluindo cobre, ferro, magnésio, fósforo, selênio e zinco.
Outra vantagem, insetos adaptam rapidamente à mudança climática, assim haveria poucas barreiras para coleta na natureza ou na agricultura, em qualquer altitude ou latitude ao redor do planeta – tornando-se uma fonte de alimento barato. Eles também têm um baixo risco de transmissão de doenças para os seres humanos, ao contrário da carne bovina, suína e de aves.
Muitas pessoas podem achar a ideia de comer insetos estranhos, ou uma novidade na melhor das hipóteses, mas 2 bilhões de pessoas em todo o mundo os consideram uma iguaria ou mesmo um alimento básico. Grilos, larvas e outros insetos – mais de 200 espécies cultivadas – são parte de uma dieta diária encontrado nas prateleiras de supermercados, em biscoitos, macarrão liofilizados, pacotes de microondas, congelados ou mesmo enlatados.